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Conheça os principais processos de produção de ração animal

Atualmente, os custos com a nutrição animal representam cerca de 70% dos gastos da produção animal.



Uma fábrica de ração pode se destacar no mercado, graças a um bom processo de produção. De acordo com o gerente de operações da Quimtia Brasil, Nelson da Fonseca Filho, o fluxograma de trabalho precisa ser definido com a junção das mais variadas etapas de produção, que vão desde o recebimento das matérias-primas até a expedição do produto acabado.


De acordo com o especialista, as principais etapas, que precisam ser observadas para o processo produtivo de ração animal, são a moagem, a dosagem, a mistura e o tratamento (peletização, extrusão). Ainda segundo ele, outro fator que precisa ser analisado com cuidado é a escolha da forma de processamento das rações.


“A definição da metodologia para o desenvolvimento produtivo de uma fábrica de ração pode apresentar muitas variáveis, principalmente no momento da escolha do tipo de moagem. Por conta disso, este [a escolha do tipo de moagem] é um dos passos mais importantes dentro do setor operacional de uma indústria especializada no segmento de nutrição animal”.

O especialista afirma também que esta parte da produção [moagem] não é uma simples etapa na fabricação, mas um sistema complexo, composto por alimentadores, filtros, moinhos, caixas de expansão, exaustores, ciclones e extratores.


“Este sistema pode estar situado, no fluxograma, antes ou depois da dosagem dos ingredientes, sendo chamados como “Moagem Individual” ou “Moagem Conjunta” respectivamente”.

Na Moagem Individual, os macros ingredientes (grãos e farelos) são moídos e ensilados separadamente, para posteriormente serem dosados e misturados.

Já na Conjunta, os macros ingredientes são moídos juntamente com todos os demais ingredientes, após a dosagem, e misturados.


Confira algumas características do processo de moagem, que precisam ser analisadas:

  1. No fluxo com Moagem Conjunta, temos um maior número de equipamentos transportando grãos e farelos (abrasivos), consequentemente, com menos vida útil e maior manutenção.

  2. A Moagem Individual possibilita a obtenção de variadas granulometrias de ingredientes individualmente, melhor atendendo as necessidades nutricionais das espécies a serem alimentadas, como granulometrias mais finas para suínos e mais grossas no caso de aves. As granulometrias também implicam diretamente na qualidade dos peletes e em melhores resultados zootécnicos e econômicos..

  3. Na Individual, é possível a prévia estocagem de ingredientes moídos em Silos de Dosagens, que permitem a continuidade de produção das Fábricas durante a realização de manutenções nos Moinhos e equipamentos anteriores a eles, troca de suas peneiras, e produções em Horários de ponta sem o uso do sistema de moagem, com reduzido consumo de energia.

  4. Também na Individual, os Moinhos só trabalham quando da efetiva moagem, não trabalhando em vazio entre as batidas e também sem a passagem de ingredientes já finos entre os componentes dos Moinhos (peneiras, martelos, etc) com gasto desnecessário de energia e materiais.

O especialista considera como fluxograma ideal um misto dos dois tipos de moagem, que possua balanças para macros e para micros ingredientes e que conforme as espécies pode contar até com terceira balança, para ingredientes de inclusões intermediárias. Isso permitiria maior precisão nas dosagens e desvio dos moinhos dos ingredientes que não necessitem de moagem.


“Na Quimtia, devido à especificidade das fórmulas para animais de laboratórios, trabalhamos com sistema de Moagem Individual, que permite maior precisão e qualidade na produção de rações peletizadas e extrusadas”, finaliza Fonseca.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Avicultura Industrial


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